sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Gabarito: Humanas. (1º, 2º e 3º Ensino Médio - Manhã)

1º Ensino Médio
1.b, 2.a, 3.d, 4.c, 5.b, 6.c, 7.d, 8.d, 9.a, 10.b, 11.d, 12.c, 13.b, 14.a, 15.d, 16.a, 17.b, 18.a, 19.a, 20.b, 21.a, 22.a, 23.b, 24.a, 25.c, 26.a, 27.b, 28.b, 29.d, 30.a, 31.b, 32.a, 33.c, 34.b, 35.a, 36.c, 37.b, 38.a, 39.b, 40.c.

2º Ensino Médio
1.b, 2.a, 3.c, 4.d, 5.b, 6.a, 7.d, 8.b, 9.c, 10.a, 11.d, 12.c, 13.b, 14.a, 15.d, 16.d, 17.c, 18.b, 19.a, 20.c, 21.a, 22.a, 23.b, 24.b, 25.c, 26.a, 27.b, 28.b, 29.d, 30.a, 31.b, 32.c, 33.b, 34.d, 35.a, 36.c, 37.b, 38.a, 39.b, 40.d.

3º Ensino Médio
1.b, 2.a, 3.c, 4.d, 5.a, 6.d. 7.c, 8.b, 9.a, 10.d, 11.a, 12.a, 13.b, 14.b, 15.c, 16.a, 17.b, 18.b, 19.d, 20.a, 21.d, 22.d, 23.b, 24.c, 25.d, 26.c, 27.d, 28.a, 29.b, 30.b, 31.b, 32.b, 33.a, 34.a, 35.c, 36.d, 37.a, 38.c, 39.b, 40.c, 41.b, 42.d, 43.a, 44.c, 45.a.

Gabarito: Exatas. (1º, 2º e 3º Ensino Médio - Manhã)

1º Ensino Médio
1.a, 2.c, 3.b, 4.d, 5.c, 6.c, 7.b, 8.b, 9.d, 10.c, 11.b, 12.d, 13.c, 14.a, 15.b, 16.d, 17.c, 18.a, 19.b, 20.c.

2º Ensino Médio
1.b, 2.c, 3.d, 4.b, 5.c, 6.d, 7.c, 8.b, 9.a, 10.c, 11.c, 12.d, 13.b, 14.c, 15.a, 16.c, 17.b e c (as duas alternativas estão corretas), 18.d, 19.d, 20.a.

3º Ensino Médio
1.b, 2.d, 3.d, 4.c, 5.a, 6.d, 7.c, 8.d, 9.b, 10.c, 11.b, 12.d, 13.d, 14.a, 15.b, 16.b, 17.c, 18.b, 19.c, 20.d, 21.b, 22.c, 23.b, 24.d, 25.b.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Resumo para o provão 3º E. Médio (4º Bimestre)

1. Platão e a Justa Desigualdade
A cidade de Atenas, no período de Platão era uma cidade – Estado com muitas desigualdades sociais. Seu regime político era a DEMOCRACIA DIRETA e ESCRAVISTA o direito a cidadania era dada ao homem livre nascido na cidade, ou seja, segundo os historiadores uma parcela de 10 % da população local.
Na sociedade ateniense havia três classes que organizavam a sociedade na atribuição da polis.

I. MAGISTRADOS: formado pelos governantes que elaboram as leis.
II. GUERREIROS: defender a cidade.
III. ARTIFICES ou TRABALHADORES: (artesãos, lavradores e comerciantes) responsáveis pelo provimento dos bens necessários a sobrevivência da cidade.

Segundo o filósofo ateniense não há desigualdade desde que cada cidadão seja encaminhado “educado” para sua função de acordo com a sua natureza (alma: racional, irascível ou concupiscente).
A cidade justa é organizada pela justa medida, ou seja, onde cada cidadão ocupa seu lugar designado por sua natureza.

1.2 Platão e a teoria da alma

O conceito de justiça de Platão é reforçada pela teoria da alma. De acordo com o pensamento platônico a alma humana é dividida em três partes e cada uma tem uma função específica:

I. RACIONAL: é a função da alma e responsável pelo conhecimento, localizada na cabeça.
II. IRASCÍVEL: é a parte que se irrita ou enraivece, sua função é defender o corpo contra o que pode ameaçar sua segurança localiza – se no peito.
III. CONCUPISCENTE: é responsável pela conservação do corpo (necessidades básica: comer, beber, reproduzir) localiza – se entre o abdômen e partes adjacentes.

O homem virtuoso é aquele em que cada parte da alma realiza na medida justa a função que lhe cabe, sob o domínio da parte racional.

Partes da alma / Função
Racional / pelo conhecimento.
Irascível / defender o corpo.
Concupiscente / necessidades básicas para sobrevivência do corpo.
Classes Sociais / Função / Virtude
Magistrados ou governantes / governar com sabedoria / prudência
Guerreiros / defender a cidade / fortaleza e coragem
Artifices ou trabalhadores / satistazer as necessidades do corpo / temperança


2. Filosofia e Ciência

2.1 Filosofia e Ciência uma origem comum e um destino de separação

No florescimento da Filosofia, quer dizer em sua origem não havia uma distinção entre Filosofia e Ciência. A Filosofia era considerada o conjunto de todos os conhecimentos: físicos e metafísicos, pois a Filosofia tem como objeto de estudo o Todo, ou seja, a totalidade da realidade.
Antigamente o mundo era compreendido a partir de duas questões (problemas): o homem e a natureza. A Filosofia buscava dar respostas para estes dois problemas. Com o advento do Período Medieval a Filosofia começa a perder seu domínio, pois a Igreja Católica inicia o processo de fragmentação do conhecimento com a TEOLOGIA (Ciência que estuda Deus). Já na Idade Média a Física, Matemática, Biologia e outras ciências começam a ter uma maior autonomia em relação a Filosofia delimitando seu campo de investigação.
Entre os séculos XVI e XVII os cientistas percebem que com a Ciência é possível observar a natureza para se verificara as hipóteses, comprovando ou negando seus experimentos.
Em meados do século XIX a Ciência exige do cientista a neutralidade em seus estudos, pois a subjetividade pode comprometer o e experimento científico, ao contrário a Filosofia pede para que o filósofo se posicione em relação ao objeto de estudo.
Por fim, a Filosofia questiona o método científico, o processo de conhecimento como um todo, refletindo sobre o valor e o sentido da vida e a existência humana.

Bibliografia: Caderno do Professor: Filosofia, Ensino Médio – 3ª Série, Volume 2. Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe, Adilton Luis Martins, Luiza Christov, Paulo Micelli, Renê José Trentin Silveira, - São Paulo; SEE, 2009.

Caderno do Professor: Filosofia, Ensino Médio – 3ª Série, Volume 3. Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe, Adilton Luis Martins, Luiza Christov, Paulo Micelli, Renê José Trentin Silveira, - São Paulo; SEE, 2009.

OBS. Este resumo é apenas um roteiro para auxiliar nos estudos, portanto complemente com a matéria que foi trabalhada em sala de aula.
Bom estudo!!!!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Resumo para o provão 2º E. Médio (4º Bimestre)

1. Tornar-se indivíduo

1.1 Paul Ricoeur

Nasceu em Valence (1913) e morreu em Chatenay Malabry (2005); filósofo francês do período que seguiu a II Guerra Mundial. Estudou na Université Paris Sorbonne – Paris IV - França, na Université Catholique de Louvain – Belgica e foi pesquisador na Yale University – EUA.

1.2 Como nós pensamos o indivíduo?

• Indivíduo possui duas dimensões (1) como membro de uma sociedade, (2) ser independente e autônomo “sentido moral”
• Homem é um indivíduo autônomo e independente.
• Paul Ricoeur questiona o processo de individualização. Como nos individualizamos? Nos individualizamos através da LINGUAGEM.
A LINGUAGEM é o ponto de partida; por meio dela nos expressamos e dizemos o mundo, ou seja, é a uma forma de colocar para fora aquilo que pensamos. Através da linguagem o ser humano é capaz de dizer o indivíduo de três formas:

I. DESCRIÇÕES DEFINIDAS: existe um entrecruzamento de categorias para designar um indivíduo “O executivo que sempre compra o jornal de esportes”
EXECUTIVO: de todos os executivos nos referimos ao que sempre compra o jornal de esportes.
JORNAL DE ESPORTES: de todas as pessoas do mundo nos referimos ao indivíduo que sempre compra o jornal.

II. NOMES PRÓPRIOS: definição específica e permanente (singularidade do indivíduo) “Luis eu me refiro ao Luis, resta me especificar suas propriedades: O Luis da casa azul da esquina.”

III. INDICADORES: que podem ser pronomes pessoais (eu e tu); pronome demonstrativo (isto e aquilo); advérbio de lugar (aqui e além); advérbio de tempo (amanhã e agora); além de outras categorias gramaticais.
Os indicadores são diferentes dos nomes porque podem designar seres diferentes.

1.3 Ipseidade

A IPSEIDADE é a fala que usamos para dizer o que pertence ao indivíduo à sua singularidade. Aquilo que entre os vários de uma espécie, diferencia um só.
Somos seres que nos caracterizamos por intuir o mundo pela linguagem. Ela nos proporciona o que somos: seres que fazem uso desta linguagem para se expressar, ouvir e interpretar.
Dizer quem somos: quem é este (eu), para falar deste (eu) temos que narrar e ao narrar somos obrigados a dizer a ação desse sujeito.


2. A sujeição

2.1 Michel Foucault (1926 – 1984)

Michel Foucault nasceu em Poitiers (15 de junho de 1926) e morreu em Paris (25 de junho de 1984). Graduou – se em Filosofia pela École Normale Supérieure em 1948 estudou também psicologia, história e medicina.
O Filósofo estruturalista foi um dos idealizadores do Departamento de Filosofia da Universidade Paris – Vincennes (Paris – VIII). Levaria consigo para este departamento os filósofos: Gilles Deleuze, François Châtelet. Em 1970 assume a cátedra de História dos Sistemas de Pensamentos no Collège de France ministrando seus cursos até sua morte em 1984.
Foucault militava a favor das causas sociais participando dos protestos estudantis daquele período e em 1971 criou o GIP (Grupo de Informações sobre Prisões).

Obras:
História da Loucura na Idade Clássica - 1961
Arqueologia do Saber - 1969
Vigiar e Punir - 1975
História da Sexualidade (3 volumes0
1. A Vontade de Saber – 1976
2. O Uso dos Prazeres – 1984
3. O Cuidado de Si – 1984

2.2 Vigiar e Punir

Na Idade Moderna o corpo se torna alvo de dois tipos de pesquisas (1) anátomo – metafísica e outra (2) técnico – política.
A relação corpo anátomo – metafísica busca entender as funções do corpo procurando compreender como um conjunto moral. Exemplo: braço. O que é? Para que serve? Como funciona? Qual sua função biológica e moral? Esta forma de observar o corpo era sobre tudo dos médicos e filósofos.
O corpo observado a partir da visão técnico - política encaminha o corpo para adaptar – se ao ideal de vida social, utilizando técnicas para fazer com que a pessoa fosse capaz produzir algo, exemplo: como transformar uma pessoa molenga em um atleta ou como fazer um trabalhador produzir mais em menor tempo.
É possível perceber que Foucault observa as técnicas usadas para dominar e domesticar o corpo na Idade Moderna.

2.3 Práticas disciplinadoras das Instituições Modernas

A) DISTRIBUIÇÃO: colocar o indivíduo em um lugar escolhido por nós.
• Construir muros e cercas para separar as pessoas do contato com a sociedade para evitar problemas.
• Separar em grupos fazer com que cada um encontre seu espaço.
• Lugar funcional colocar a pessoa em um espaço em que possa ser vigiada.
Toda a separação tem um ideal de fila para prevalecer a hierarquia.

B) Controle de Tempo
• Pelos horários: hora para chegar, sair, almoçar...
• Marcar o tempo de sua ação: quantas peças o funcionário produz em uma hora.
• Disciplinar o corpo: para fazer bem feito.
• Adaptar o corpo aos objetos.

C) Controle de Gêneses
• Separar o veterano do aprendiz.
• Necessidade de exercícios: separar aqueles que precisam treinar mais para melhorar seu desempenho.
• Testes para medir a habilidade.
• Dar atividade conforme as habilidades de cada um.

D) Recursos para um Bom Adestramento
• Vigilância: observar para corrigir ou punir.
• Sanção: formas de punir as pessoas que não cumprem seus deveres.
• Exame: ao saber que vão ser testados os indivíduos se autovigiam.
• Documentação: produzir o histórico da pessoa.


Bibliografia: Caderno do Professor: Filosofia, Ensino Médio – 2ª Série, Volume 2. Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe, Adilton Luis Martins, Luiza Christov, Paulo Micelli, Renê José Trentin Silveira, - São Paulo; SEE, 2009.

Site: http://pt.wikepedia.org/wiki/Michel_Foucault acessado em 10 de novembro de 2009.

REALE, Giovanni e ANTISERI, Dario. História da Filosofia. Vol 3. São Paulo, Paulus. 2005. p. 949-952.

Revista: Discutindo Filosofia. Escala Educacional. Ano 1. Nº 6.

OBS. Este resumo é apenas um roteiro para auxiliar nos estudos, portanto complemente com a matéria que foi trabalhada em sala de aula.
Bom estudo!!!!

domingo, 8 de novembro de 2009

Resumo para o provão 1º E. Médio (4º Bimestre)

1. Introdução à Filosofia da Religião (Deus e a Razão)

1.1 Deus como causa do mundo

Vamos analisar os conceitos sobre Deus a partir de alguns filósofos.
Platão: diz que não há um deus criador de tudo, mas existe um responsável pela organização do mundo denominado por Platão de Demiurgo (Artífice) que criou o mundo material “imperfeito” ao contemplar o mundo perfeito das Ideias.

Aristóteles: Deus é o primeiro motor “tudo o que é movido é movido por alguma outra coisa”, e o primeiro motor movimenta todas as coisas e não é movido por nada. Na obra Metafísica o primeiro motor é denominado THEÓS (Deus em grego) pelo filósofo estagirita.

Plotino: Deus é uno e as coisas que emanam desta fonte não se separam dela. O mundo é parte de Deus.

Filosofia Cristã: a ideia de que o mundo emana de Deus não é fundamentada, por que Deus é puro, homogêneo e não pode ser dividido. “Ao criar Deus estava separado do mundo.”

1.2 Deus não pode ser provado pela razão

Na História da Filosofia muitos pensadores utilizaram a razão para provar a existência de Deus como Aristóteles (Primeiro Motor), São Tomás de Aquino (Inteligência Ordenadora).
Segundo o filósofo Immanuel Kant a razão é limitada em vários aspectos, sendo assim, com a razão o homem não prova a existência de Deus, mas no livro Crítica da Razão Prática o filósofo alemão diz que a racionalidade objetiva está envolvida com a vontade.
É na VONTADE livre que podemos provar a existência de Deus.
A VONTADE é a consciência moral é o DEVER que está ligado ao real e ao bem, portanto esta busca pelo bem nos leva a Deus, pois Deus é o sumo bem.


2. Filosofia Política

2.1 As várias formas de pensar o Estado

Para falar sobre as diversas formas de refletir sobre o Estado é necessário analisar o conceito de Cidade-Estado: é uma organização política baseada na cidadania, formada por homens livres (cidadãos), estrangeiros e escravos, era uma forma de organização política do mundo grego antigo.
Na Grécia a Cidade-Estado de Atenas tinha um maior destaque, pois ali imperava uma nova forma de governo a DEMOCRACIA PARTICIPATIVA, em que o homem livre (cidadão) tinha o direito de participar da vida pública defendendo seus direitos na ágora (praça) em debates com os demais cidadãos. O que diferencia a democracia do mundo antigo da democracia praticada hoje? A democracia hoje é representativa eu elejo alguém para me representar nas decisões da administração do Estado.


2.2 Platão (427-347 a.C.)

Na visão de Platão a democracia tem falhas, pois os bem-nascidos mantinham o poder e a corrupção. Sendo assim, propôs repensar a política da forma que fosse praticado a justiça.
Platão pensa o Estado de maneira organicista (como se fosse um organismo vivo “um homem gigantesco”) por isso, a cidade possui uma divisão em três classes, como o homem que também tem uma alma tripartida.

2.2.1 As partes da alma na visão platônica

Segundo o filósofo grego a alma é divida em três partes.
1. Parte racional: responsável pelo uso da razão.

Partes irracionais
2. Irascível: responsável pelos impulsos e desejos.
3. Concupiscente: responsável pelas necessidades básicas (comer, beber, dormir...)

Cada parte da alma corresponde a uma classe social na organização da cidade. E também para o filósofo ateniense cada parte da alma tem sua localização: a racional na cabeça, a irascível no tórax e a concupiscente no abdômen e partes adjacentes.

2.2.2 Organização do Estado

Para o ateniense a organização da cidade ocorre na divisão em três classes e o cidadão era direcionado para uma destas classes de acordo com educação recebida e também conforme a natureza de sua alma (racional, irascível ou concupiscente).
A divisão das classes:
1. Magistrados e governantes: seram escolhidas para seu cargo devido sua capacidade RACIONAL, eram responsáveis por governar com sabedoria.
2. Guerreiros: são encontrados entre os que tinham coragem e força (IRASCÍVEL) sua responsabilidade é proteger a cidade com fortaleza.
3. Trabalhadores ou artífices: (artesãos, comerciantes e agricultores) que estariam entre as pessoas temperantes, equilibradas que refreiam seus desejos (CONCUPISCENTE), responsáveis por prover as necessidades da cidade.
Segundo Platão cada classe seria constituída por meio da educação e não mais pelo nascimento.


3. O Leviatã de Thomas Hobbes

3.1 Thomas Hobbes (1588-1679)

Hobbes nasceu em Westport (Inglaterra) era filho de uma família humilde e foi apoiado pelo tio, estudou na Universidade de Oxford e tornou-se preceptor de Carlos II futuro rei da Inglaterra. Era defensor ferrenho do absolutismo (poder centralizado na mão do monarca).

3.2 O Pacto Social

Hobbes fazia parte do grupo dos filósofos contratualista (acredita que o Estado nasce de um pacto ou contrato social entre os homens).
Segundo o filósofo inglês há dois bens fundamentais para o homem: (1) a vida e sua conservação, (2) os valores são convencionais.
Para preservar a própria vida o homem cria o PACTO SOCIAL que é um acordo entre os homens para a criação do Estado, ou seja, os homens saem do ESTADO DE NATUREZA e se dirigem ao ESTADO CIVIL ao transferir seus poderes junto com outros os homens para um homem ou uma assembleia de homens para manter a paz.

3.3 O Estado de natureza

O Britânico Hobbes afirma que os homens são egoístas “homo homini lupus” “o homem é lobo do homem”, pois os homens estão em constante guerra entre si “bellum ominum contra omnes” a “guerra de todos contra todos”.
Neste estado de natureza cada homem sobrevive com medo de perder a própria vida

3.4 Como evitar a guerra de todos contra todos?

Para evitar a guerra o homem utiliza a razão para realizar a paz e manter a vida, descobrindo as leis gerais que protegem a vida (LEI NATURAL) que nascem da razão humana.

3.5 O Estado Civil

Os seres humanos pactuam entre si para viver em paz, transferindo seus direitos ao Leviatã (Estado) que é representado por um ou uma assembleia de homens.


4. O Espírito das Leis (Montesquieu 1689 – 1755)

Montesquieu foi um dos grandes teóricos do liberalismo político de sua época além de jurista, diplomata etc...

4.1 O Espírito das Leis

• Analisa as causas da política (como funciona?).
• Através da razão cada povo cria suas leis e normas.
• Pensa vida política inspirado na ciência.

4.2 Os tipos de governo

• REPÚBLICA: poder é do povo.
• MONARQUIA: poder é do rei sob a lei.
• DESPÓTICO: a soberania esta nas mãos de uma pessoa que obedece a sua vontade.

4.3 Os três poderes

• EXECUTIVO: (presidente, governadores e prefeitos) eles executam as leis.
• LEGISLATIVO: (senadores, deputados federais e estaduais e vereadores) eles legislam em suas câmaras criando as leis.
• JUDICIÁRIO: (magistrados) cabe a eles julgarem os processos nas varias instâncias da justiça.


Bibliografia: Caderno do Professor: Filosofia, Ensino Médio – 1ª Série, Volume 2. Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe, Adilton Luis Martins, Luiza Christov, Paulo Micelli, Renê José Trentin Silveira, - São Paulo; SEE, 2009.

Caderno do Professor: Filosofia, Ensino Médio – 1ª Série, Volume 3. Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe, Adilton Luis Martins, Luiza Christov, Paulo Micelli, Renê José Trentin Silveira, - São Paulo; SEE, 2009.

OBS. Este resumo é apenas um roteiro para auxiliar nos estudos, portanto complemente com a matéria que foi trabalhada em sala de aula.
Bom estudo!!!!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Trabalho para o 4° bimestre (3°E. Médio)

Ola meus querido!!!
Para este 4° bimestre o trabalho será realizado em grupo (5 a 8 pessoas). A atividade a ser desenvolvida será um relatório de leitura do texto “Reivindicar direitos segundo Rousseau” que está no seguinte link: http://www.iea.usp.br/iea/textos/nascimentorousseau.pdf
O trabalho deve conter:
· Capa (Nome da escola, título, série e ano);
· Folha de rosto (Nome da escola, título, nome dos componentes do grupo, seus números em ordem crescente, série e ano);
· Trabalho deve ser manuscrito; mínimo de uma lauda (folha) e máximo uma folha de almaço.
O trabalho será avaliado de 0,0 (zero) a 3,0 (três).
Datas para entrega:
3° A - Dia: 19/10/2009
3° B - Dia: 22/ 10/2009
3° C - Dia: 22/10/2009
3° D - Dia: 22/10/2009

Trabalho para o 4° bimestre (2°E. Médio)

Ola meus querido!!!
Para este 4° bimestre o trabalho será realizado em grupo (5 a 8 pessoas). A atividade a ser desenvolvida será um relatório de leitura do texto “Indústria Cultural revisando Adorno e Horkheimer” que está no seguinte link: http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/pdf/artigos_revistas/211.pdf
O trabalho deve conter:
· Capa (Nome da escola, título, série e ano);
· Folha de rosto (Nome da escola, título, nome dos componentes do grupo, seus números em ordem crescente, série e ano);
· Trabalho deve ser manuscrito; mínimo de uma lauda (folha) e máximo uma folha de almaço.
O trabalho será avaliado de 0,0 (zero) a 3,0 (três).
Datas para entrega:
2° A - Dia: 22/10/2009
2° B - Dia: 19/ 10/2009
2° C - Dia: 19/10/2009
2° D - Dia: 21/10/2009
2° E - Dia: 23/10/2009
2° F - Dia: 19/10/2009
2° G - Dia: 19/10/2009

Trabalho para o 4° bimestre (1°E. Médio)

Ola meus querido!!!
Para este 4° bimestre o trabalho será realizado em grupo (5 a 8 pessoas). A atividade a ser desenvolvida será um relatório de leitura do texto “Etnocentrismo e Relativismo cultural” que está no seguinte link: http://www.unicap.br/Pe_Paulo/documentos/etnocentrismo.pdf .
O trabalho deve conter:
· Capa (Nome da escola, título, série e ano);
· Folha de rosto (Nome da escola, título, nome dos componentes do grupo, seus números em ordem crescente, série e ano);
· Trabalho deve ser manuscrito; mínimo de uma lauda (folha) e máximo uma folha de almaço.
O trabalho será avaliado de 0,0 (zero) a 3,0 (três).
Datas para entrega:
1° A - Dia: 20/10/2009
1° B - Dia: 21/ 10/2009
1° C - Dia: 19/10/2009
1° D - Dia: 20/10/2009
1° E - Dia: 20/10/2009
1° F - Dia: 20/10/2009
1° G -Dia: 20/10/2009

sábado, 3 de outubro de 2009

Texto sobre o aborto

As máscaras da defesa do aborto

Cresce cada vez mais em nossa sociedade o discurso em favor do aborto. O Projeto de Lei 1135/91 pretende revogar o artigo 124 do Código Penal que proíbe o aborto. Às vezes, os argumentos parecem muito exatos e deixam alguns sem resposta. A partir do Texto Base da CF 2008, podemos responder aos principais argumentos que defendem o aborto da seguinte maneira:
1. Eles defendem o aborto dizendo que anualmente morrem milhares de mulheres por causa de abortos clandestinos.
Não é verdade! Em primeiro lugar, é lamentável que uma única mulher morra por causa de uma gravidez rejeitada, mas os números divulgados chegam a ser escandalosamente equivocados. De acordo com um órgão de base de dados público (Datasus) os números variam entre 70 a 108 mortes. Percebe-se a má fé em divulgar números tão altos para sensibilizar a opinião pública.
2. Eles defendem o aborto dizendo que, não sendo mais proibido, acabaria diminuindo os números de aborto no país.
Não é verdade! Nos paises em que foi legalizada a prática do aborto, os números aumentaram gigantescamente. Na Inglaterra, passou de 49.829 em 1969 para 185.416 abortos em 2002; um aumento de 700%. Na Espanha o aumento foi de 18.196%: em 1986 foram praticados 467 abortos e em 2004 foram praticados 84.985.
3. Eles defendem o aborto dizendo que sendo legalizado e o SUS o realizasse, não se gastaria tanto dinheiro público com o socorro dos abortos clandestinos que necessitam de curetagem uterina.
Não é verdade! Sendo aprovada a legalização do aborto e se sua realização ficar a cargo do SUS é certeza que aumentarão todos os gastos. Simplesmente os números mostrados acima já indicam essa tendência.
4. Eles defendem o aborto dizendo que deve ser legalizado, pois a lei não é obedecida nem a pena legal pelo aborto é imputada a quem os pratica.
Não tem cabimento revogar uma lei porque nem sempre ela é cumprida. O que fazer então com a lei que proíbe o furto e o roubo? Eles ocorrem diariamente. O que fazer com a lei que proíbe o homicídio? Homicídios ocorrem todos os dias. Esse argumento é fraco e nos empurra para a anarquia.
5. Eles defendem o aborto dizendo que as crianças que nascem sendo rejeitadas pela mãe têm uma grande tendência a ser violentas. A legalização do aborto diminuiria a violência na sociedade.
Esse argumento é simplista e preconceituoso. A violência na sociedade não depende apenas de alguém se sentir querido pelos pais ou não. Mais ainda, basta observar o noticiário e pode-se constatar que muitos que praticam violência e crimes hediondos não foram crianças rejeitadas pelos pais.
6. Eles defendem o aborto dizendo que nem todas as crianças que nascem terão condições de se desenvolverem plenamente, seria melhor morrer no útero que na sociedade, passando fome.
Esse argumento é dos mais terríveis e vazios. A fome e a miséria não são frutos do acaso, mas conseqüência do modo egoísta como nossa sociedade está organizada. Além do mais, tal afirmação colocaria nos pais a responsabilidade pela fome de seus filhos, e levaria a sociedade a se esquecer de compromissos como justiça social e igualdade de direitos. Resumindo, só os ricos poderiam ter filhos...
7. Eles defendem o aborto dizendo que é um “mal necessário” para que a mulher alcance sua igualdade perante os homens.
É um grande equívoco. O aborto deixa na consciência das mulheres um trauma que nem o tempo as permite superar. Olhar a si própria e lembrar-se que cometeu um crime dentro de si mesma não faz nenhuma mulher se sentir dona de sua vida, senhora de seus direitos.

Pe. Cleiton Viana da Silva
Pároco da Paróquia São Francisco de Assis – Ferraz de Vasconcelos
Mestre em Bioética pelo Centro Universitário São Camilo - SP

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A Filosofia e o Homem

Qual é o papel da Filosofia em nosso século? Será ela útil ou inútil? Para respondermos a está indagação voltemos alguns séculos atrás, precisamente ao século VI a. C. na Grécia Antiga, para recontarmos o nascimento de tal nobre arte.
Antes do surgimento da Filosofia a cultura grega buscava respostas para seus questionamentos sobre o universo, sobre si, sobre o transcendente em seu discurso mítico-religioso, até um primeiro momento estas respostas eram suficientes para o homem grego, mas a medida, em que, a cultura e a economia foram crescendo e o contato com os outros povos a religião deixa de satisfazer os anseios homem.
É neste cenário que a Filosofia tem seu florescimento nas colônias Jônicas, principalmente em Mileto; ela passa a fazer parte da história da humanidade a partir do instante que o homem não consegue respostas para algumas perguntas que envolvem a geração e a corrupção dos seres, sobre o que é o homem e o Ser enquanto é, e os meios usados para responder tais questões não atendem mais as expectativas do homem grego.
Passado este assombro inicial do homem com o maravilhar do mundo, a Filosofia passa a ser praticada no continente precisamente em Atenas tomando uma dimensão ética e antropológica, pois o homem grego passa a preocupar-se com a coisa pública devido a democracia que era fruto da Pólis (Cidade- Estado) e com Sócrates, Platão e Aristóteles o foco da Filosofia passa a ter um caráter mais humano em que protagoniza uma busca ética (virtude) e política.
Como a passar dos séculos no período medieval a Filosofia passa a ter como companheira o cristianismo nas figuras de Agostinho até Tomas de Aquino que de certa forma tentaram unir o pensamento cristão com a racionalidade filosófica, no final da idade média e inicio do modernismo a filosofia é levada ao extremo com o fundador do empirismo Francis Bacon e com o racionalismo cartesiano (Descartes).
Neste período o homem quer uma maior independência buscando exatidão nas coisas iniciando um processo revolucionário tendo como pano de fundo o surgimento das ciências empíricas “especificas” e tão precisas como a matemática e sua valorização através do movimento humanista, mas será com Kant e Hegel que o filosofar abrirá novos rumos, o primeiro questionando as possibilidades e os limites da razão separando em realidade fenomênica e noumênica, e o segundo colocando a realidade em uma fenomenologia do Espírito Absoluto em que, o Espírito “pensamento” toma consciência de si mesmo.
Agora a Filosofia vai se desligando de sua gama metafísica, abrindo espaço para o século XIX e XX em que o processo filosófico ganha uma nova roupagem materialista com Marx, niilista com Nietzsche desvalorizando os valores da modernidade, a razão instrumental com os filósofos da Escola de Frankfurt, a hermenêutica de Paul Ricoeur, os lógicos como Wittgenstein e Frege.
A Filosofia é um movimento que banha toda a história da civilização ocidental que tem seu valor questionado as criações e os axiomas humanos, talvez ela não é útil em nosso século, pois pensar com critérios seja privilégio para poucos, mas digamos que ela é uma ferramenta útil para fazer o homem olhar para si “Nosce te ipsum” - Conhece-te a ti mesmo.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

RESUMO PARA O PROVÃO 3º E. MÉDIO

1. Filosofia e Religião

1.1. Filosofia e Religião
Filosofia e a Religião são duas elaborações que compõem a dimensão antropológica do ser humano, embora pareçam paradigmas antitéticos, ambas se completam como nos lembra o historiador do pensamento grego Werner Jaeger.
Religião e Filosofia representam elaborações do espírito humano embora com finalidades diferentes, o fim da filosofia é puramente cognoscitivo e a religião tem por finalidade a salvação escatológica.
A Filosofia relaciona-se com a religião desde sua origem entre os séculos VII e VI a.C. na Grécia Antiga. A Filosofia nasce da necessidade de responder questões sobre o mundo natural e o homem (Cosmologia, antropologia e ética) que não foram respondidas pela Religião (discurso mítico – religioso). Segundo Werner Jaeger a filosofia não contrapõem o discurso religioso, ambas tem as mesmas preocupações como justiça, virtude, relação entre o bem e o mal...

1.1.1. Discurso filosófico e discurso religioso
A) Discurso filosófico: é marcado pelo questionamento sucessivo, por criticar a fundamentação sobre o saber afirmado, o método utilizado pela filosofia é racional o filósofo deve usar a razão crítica (argumentação lógico-racinal).
B) Discurso religioso: apresenta-se com uma narrativa marcada por metáforas, parábola e analogias. Também é um discurso acrítico sem fundamentação crítica.

Exemplo
O texto abaixo tem características do discurso filosófico


“ Toda a arte e toda investigação, bem como toda ação e toda a escolha, visam a um bem qualquer; e por isso foi dito, não se razão, que o bem é aquilo a que as coisas tendem. Mas entre os fins observa-se uma certa diversidade: alguns são atividades, outros são produtos distintos das atividades das quais resultam; e onde há fins distintos das ações, tais fins são, por natureza, mais excelentes do que as ultimas.
Mas como muitas são as ações, artes e ciências, muitas também são as finalidades. O fim da medicina é a saúde, o da construção naval de navios (...).
Se existe, então para as coisas, algum fim, que desejamos por si mesmo e tudo o mais é desejado por causa dele; e se nem toda coisa escolhemos visando à outra (porque se fosse assim, o processo se repetiria até o infinito, e inútil e vazio seria o nosso desejar), evidentemente tal fim deve ser o bem, ou melhor, o sumo bem.” Aristóteles, Ética a Nicômaco. São Paulo, Martin Claret. 2002. Pg 17.
Neste texto pode-se perceber a (argumentação lógico-raciona) em que o autor propõe uma tese central (busca do sumo bem) utilizando argumentos secundários (todas as coisas tem uma finalidade; a construção naval de navios) para reforçar sua teoria.

O texto abaixo tem características do discurso religioso (mítico-religioso)

“... Narciso tinha uma irmã gêmea, com quem era imensamente parecido. Os dois jovens eram muito belos. A jovem morreu; Narciso, que amava muito, sentiu uma dor enorme e, num dia em que se viu numa fonte, julgou a princípio ver a irmã, e isso consolou-o do seu desgosto. Embora soubesse perfeitamente que não era a irmã quem via, ganhou o hábito de se olhar nas fontes, para se consolar da sua perda... Gabriel Chalita, Vivendo a Filosofia. São Paulo, Atual. 2004. Pg 22.
Neste trecho é narrada a história de Narciso que segundo a mitologia morreu adorando a própria imagem no rio, por isso termo narcisista é usado até hoje para designar pessoas que massageiam o próprio ego.

1.2. O homem como ser político

1.2.1. Filosofia e Política
De acordo com a filósofa Marilena Chaui no livro Convite à filosofia diz que o termo política tem três significados relacionados.

1. Governo: As pessoas confundem governo com Estado, o governo diz respeito a programas e projetos que partem de uma parte para o todo e o Estado é o conjunto de instituições que permitem a ação do governo.
2. Atividade específica: realizada por profissionais (políticos) que pertencem a um partido e disputam o direito de governar ocupando um cargo.
3. Pejorativo: Conduta duvidosa e não muito confiável dos políticos (corrupção), esta é visão mais comum das pessoas sobre a política.

Bibliografia
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo, Martin Claret. 2002.

Caderno do Professor: Filosofia, Ensino Médio – 3ª Série, Volume 2. Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe, Adilton Luis Martins, Luiza Christov, Paulo Micelli, Renê José Trentin Silveira, - São Paulo; SEE, 2009.

CHALITA, Gabriel. Vivendo a filosofia. São Paulo. 2004.

CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo, Ática. 2003.

MORRA, Gianfranco. Filosofia para todos [tradução Maurício Pagotto Marsola]. São Paulo, Paulus. 2004.

OBS. Este resumo é apenas um roteiro para auxiliar nos estudos, portanto complemente com a matéria que foi trabalhada em sala de aula.
Bom estudo!!!!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

RESUMO PARA O PROVÃO 2º E. MÉDIO

1. Introdução à Teoria do Indivíduo

1.1. O indivíduo possessivo em John Locke
O filósofo inglês John Locke nasceu em Wrington em 1632 morreu em Essex em 1704. É um dos defensores do empirismo inglês (corrente filosófica que defende que nascemos como uma tabula rasa “folha em branco” e adquirimos o conhecimento a partir da experiência).

1.1.1. O indivíduo possessivo
Locke e outros filósofos contratualistas (Hobbes e Rousseau) pensavam a vida do homem em sua origem, o que eles denominavam de estado de natureza.
Segundo John Locke no estado de natureza os homens são livres, não dependem da vontade dos outros homens, vivem em situação de igualdade, pois recebem as mesmas vantagens da natureza. Neste estado a vida era instituída por lei própria, e a razão é a lei natural por excelência que os homens devem respeitar, ou seja, ela a razão era o que norteava todos os princípios deste estado de natureza. E os homens no estado de natureza viviam em situação de paz.

1.1.2. O que faz o homem sair do estado de natureza e criar a sociedade
Quando o homem subjulga outro homem impondo sua vontade instala –se o estado de guerra. E para recuperar a paz que é uma das características do estado natural utilizaria o “poder político”.
O poder político tem como função fazer o homem que vivia em estado de natureza a viver em sociedade com uma organização de governos e leis, preservando a liberdade que o bem maior no estado de natureza.

1.1.3. Direito natural
Segundo Locke os homens tem poder de posse individual, pois nascemos com alguns direitos inerentes ao ser humano.
Estes direitos naturais são: igualdade, liberdade e garantia de vida.

1.1.4. Direito positivo
Por direito positivo entende – um conjunto de leis criado pelos homens para viver em sociedade, ou seja, são códigos, constituições, que são artificiais, que nasce do direito natural como necessidade do homem para conviver com os outros na sociedade.
Portando, é necessário que o homem obedeça as leis positivas, para que a sociedade tenha seus direitos respeitado.

1.1.5. Contrato social
Locke questiona – se sobre como se dá a passagem do estado de guerra para o estado de sociedade (estado de paz). Segundo o filósofo inglês está passagem ocorre através de um contrato que tem como função estabelecer a paz evitando que se volte ao estado de guerra novamente.

Ø Contrato social é um pacto entre os homens para eleger um governo que defenda os direitos naturais (vida, igualdade e liberdade) evitando que sejam usurpados e se instale a situação de guerra; o Estado e o governo tem por obrigação zelar para que se cumpra esta situação de paz defendendo estes direitos naturais.

1.2. O indivíduo utilitarista
Os expoentes desta doutrina filosófica são Jeremy Bentham (1748 – 1832) filósofo e jurista inglês e John Stuart Mill (1806 – 1873) economista e filósofo britânico, sendo este, o pensador mais influente do século XIX.

1.2.1. Diferenças entre o indivíduo utilitarista e o individuo possessivo
Ø Características do indivíduo utilitarista
I. O homem é um ser livre quando desenvolve sua intelectualidade sendo capaz de fazer escolhas éticas (morais).
II. Os seres humanos não passam a viver em sociedade pela instituição de um contrato, pois o contrato não pode ser provado historicamente e também se houvesse um contrato todos seriam iguais.
III. Para os utilitaristas o homem tem necessidade de vivenciar seus desejos tendo como finalidade o prazer.
IV. O principal é busca do prazer, para evitar os sofrimento.

Ø Características do indivíduo possessivo
I. Locke afirma a liberdade do homem a partir da natureza
II. Os ricos se tornam ricos em vista do exercício moral de sua liberdade, portanto sua riqueza nasce da boa conduta de sua liberdade, mas a riqueza nasce da exploração do outro nunca do bom uso da liberdade, veja os corruptos enriquecem lesando alguém.

1.2.3. Visão utilitarista
O homem é um ser que tem necessidade de viver seus desejos e prazer é seu “telos” seu fim. E para ajudar os homens a alcançar o máximo prazer pensaram em criar uma ciência moral (ética) tão exata quanto a matemática, tentando ser preciso como um ponteiro de um relógio, na busca do prazer e diminuição da dor, sofrimento.
O prazer como finalidade hedonismo deve ser compartilhado na vida social, ou seja, em sociedade(característica principal). Também segundo o utilitarismo a igualdade não é natural, mas construída na sociedade.

1.2.4. O indivíduo segundo o utilitarismo
O filósofo Stuart Mill, afirma que a diferença social destrói ricos e pobres, por isso a sociedade tem o dever de buscar a igualdade, pois é mais útil na produção de prazeres. Também a relação de subordinação não é bem vista como empregado e patrão, ricos e pobres, marido e mulher.


Bibliografia: Caderno do Professor: Filosofia, Ensino Médio – 2ª Série, Volume 2. Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe, Adilton Luis Martins, Luiza Christov, Paulo Micelli, Renê José Trentin Silveira, - São Paulo; SEE, 2009.

OBS. Este resumo é apenas um roteiro para auxiliar nos estudos, portanto complemente com a matéria que foi trabalhada em sala de aula.
Bom estudo!!!!

RESUMO PARA O PROVÃO 1º E. MÉDIO

1. Introdução à Filosofia da Ciência

1.1. Dedução e Indução

A dedução é uma inferência em que se parte do universal para o particular. Ela é uma atividade lógica – racional (pensamento) e é somente ela que valida o conhecimento científico. A maior parte das pessoas partem do senso comum pensam que a ciência é validada pela experiência, mas é um engano terrível porque a ela é validada somente pela razão (dedução).
Por indução entende-se um método de pensamento em que se parte do particular para o universal. A indução está ligada a experiência (observação), a partir dela cria-se uma lei.

Observe os dois blocos de informações:

Bloco A

(1 Premissa) Todo cão voa.
(2 Premissa) Rex é um cão.
(Conclusão) Logo, Rex voa.
O bloco acima é um exemplo clássico de dedução válida, o que valida esta inferência é a estrutura em que se parte de uma ideia universal (todo) para uma ideia particular (Rex, que é um cão particular).

Bloco B
(1 Premissa) Alguns cães são raivosos.
(2 Premissa) Rex é um cão.
(Conclusão) Logo, todos os cães são raivosos.
O bloco B é uma indução em que os argumentos são incompletos, pois utilizam duas afirmações (premissas) particulares e tenta-se chegar a uma conclusão generalizada.


1.2. David Hume e conceito não crítico da ciência quando se usa a indução
O filósofo escocês David Hume nasceu em Edimburgo em 1711 e morreu no ano de 1776 na mesma cidade. Segundo o escocês as ideias nascem da experiência e a mente se constitui de percepções que se dividem em: impressões que são as percepções mais vivas (experiência) como ouvir, ver, tocar... e as ideias que são recordações percepções mais fracas (lembrar do gosto do chocolate, lembrar da dor que sentiu ao quebrar a perna).
Para Hume o problema maior da indução é formular teorias a partir de experiências (observação) ao se repetir as mesmas condições tenta-se prever um acontecimento.

1.2.1. A ciência versus a indução
A ciência é uma atividade racional (dedutiva, lógica), enquanto a indução parte exclusivamente da experiência, esta pode até parecer racional, mas não ela está envolvida com os sentidos.
Ex: Não é por que eu vejo o sol nascer todos os dias, ele terá que nascer amanhã. A natureza não se submete as experiências ou a razão humana.

1.2.2. Os problemas da indução
Ø A observação como fonte objetiva (será que vemos, sentimos, ouvimos da mesma maneira?).
Ø A relação entre teoria e experiência.


1.3. O falsificacionismo
Karl Popper(1902 – 1994) é um dos filósofos defensor desta teoria, atribuindo que o valor do conhecimento científico não vem da experiência, mas na possibilidade da teoria ser falseada (contrariada).
Para os falsificasionistas a teoria precede a experiência, por isso toda explicação é hipotética, mas é a melhor que temos para explicar tal fenômeno. Também segundo os filósofos que seguem esta corrente filosófica da ciência, a teoria deve ser falseada muitas vezes; quanto mais uma teoria pode ser falseada, melhor será. Ao ser contrariada (falseada) a teoria pode ser melhorada ou jogada fora.

1.3.1. Os critérios para uma boa teoria segundo o falsificacionismo
Para os falsificacionistas existem três critério que tornam uma teoria muito boa.


1. A teoria tem que ser clara e precisa; quanto mais específica melhor.
2. Deve permitir a falsificabilidade; quanto mais melhor.
3. Deve ser ousada, para permitir o progresso científico e um aprofundamento da realidade.


As teorias que não podem ser falseadas não são boas teorias, pois não contribuem em nada no processo científico. Por exemplo: o quadrado tem quatro lados iguais (esta teoria nada acrescenta de novo a ciência), seu eu contrariar dizendo que o quadrado não tem quatro lados iguais, não estaríamos falando de um quadrado, é impossível imaginar tal absurdo.


1.4. O progresso da ciência
Para os falsificacionistas a ciência progride pela tentativa de superar a teoria. Mas para o físico americano Thomas Kuhn a ciência é uma atividade racional e humana, por isto é perpassada pelos problemas relativos à dimensão humana.

1.4.1. Pensar a ciência com base a racionalidade e os problemas humanos
Segundo Kuhn a ciência pode ser refletida seguindo uma linha que mostra o processo do desenvolvimento científico: (1) pré – ciência, (2) ciência normal, (3) crise, (4) revolução científica e (5) nova ciência normal.
Para Thomas Kuhn o conceito principal é o de paradigma que é o modelo de ciência normal. Os cientistas orientam suas pesquisas nestes modelos para preservar a verdade científica e tudo o que não se encaixa neste paradigma é considerado anomalia.

Bibliografia: Caderno do Professor: Filosofia, Ensino Médio – 1ª Série, Volume 2. Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe, Adilton Luis Martins, Luiza Christov, Paulo Micelli, Renê José Trentin Silveira, - São Paulo; SEE, 2009.

OBS. Este resumo é apenas um roteiro para auxiliar nos estudos, portanto complemente com a matéria que foi trabalhada em sala de aula.
Bom estudo!!!!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Política!!!

Na atual conjuntura brasileira a palavra ou a ação política sofre constante preconceito das pessoas, pois o que vem à cabeça é partido político, corrupção e demais qualidades jocosas “criando assim certa apatia”. Ela abrange muito mais coisas do que pensamos como cidadania, participação social, honestidade...
A política nos acompanha a todo o tempo, e em vários lugares (rua, escolas, parques, meios de transportes, mercado, indústria, campo de futebol); ela está ligada a tudo que envolve a vida pública da pessoa.
Talvez não percebemos a importância de sermos um cidadão consciente e participante da comunidade, de ser honesto e querer justiça.
E a descrença na justiça, que no inconsciente coletivo brasileiro não é justa no quesito política, porque muitos casos que envolvem corrupção (mensalão, cartões corporativos, atos secretos do senado...) terminam na famosa pizza. (daqui nasce a grande opinião que temos sobre política) Observo que diante de tal referência a população tem esta visão ligada ao senso comum, mas as pessoas esqueceram que tem um poder muito maior que partido, governos etc... o voto consciente e a educação é
são os instrumentos que tem um poder transformador de tirar as ataduras que mumificam as pessoas e não as deixam enxergar a realidade em sua plenitude. Nos prendemos sempre no mínimo o asfalto na minha rua,o postinho de saúde do meu bairro temos uma “microvisão” sobre política em que votamos nos nossos conhecidos ou nas pessoas que nos ajudaram. Possuimos uma visão limitada e não pensamos no bem comum. Como dizia acima a política não é pensar em minha vida, pois isto é perigoso e corremos o risco de colocar pessoas despreparadas, ou colocamos os mesmos (o rouba mais faz) e nos tornamos cúmplices desta corja que é o sempre acontece.
Devemos participar da vida pública e sair da mesquinhez fiscalizando as pessoas que elegemos para nos representar (que são nossos empregados, porque devem zelar sobre o erário público e sua distribuição através dos benefícios que nos são garantidos pela Constituição Brasileira de 1988).
Aristóteles dizia que o homem é um “Zoon poliktikon” animal político que coopera com a cidade. Nós também devemos cooperar com nossa sociedade fiscalizando e nos tornando cidadãos conscientes de nosso papel e nossa importância para a sociedade brasileira sendo justos, pois ao prejudicar alguém nos tornamos corruptos também. Ao furar a fila do banco, ao receber um favorzinho de algum conhecido para passar na frente no médico, estamos sendo tão corruptos quanto os que desviam verbas públicas, olhemos o nosso rabinho e sejamos justos e honestos para cobrar nossos políticos através dos meandros que a lei nos concede.
Enfim, para sermos cidadãos plenos de nossos poderes e deveres devemos conhecer os mecanismos que circundam os bastidores da política e das leis que regem nosso Estado e nossa Soberania através da Democracia.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O que é a Filosofia?


Ao indagarmos as pessoas sobre “o que é a Filosofia?”. Algumas responderiam que é uma atitude comportamental, outras que é uma atividade inexpressiva, pois não traz rentabilidade, outras diriam que é uma atividade muito difícil (ouço isto constantemente) e que somente gente doida ou muito inteligente gosta. A Filosofia não é este bicho de sete cabeças como é pintada por aí. Ela está muito perto de nós em nosso cotidiano e muitas vezes nos esquecemos ou não possuímos uma sensibilidade apurada para percebemos que ela é nossa companheira há aproximadamente 2700 anos.
Esta nova maneira de enxergar a realidade nasceu com Tales de Mileto (século VI a. C.) ao tentar buscar uma explicação racional para o princípio (arché) de todas as coisas. Que perpassa toda a história do homem ocidental dando um salto qualitativo e quantitativo em nossa maneira de viver, agir e pensar (Ora!!! Pensamos a maneira grega. Como não entendemos grego?).
O Filósofo Platão (427-347 a. C.) que é um “Superman” da história do pensamento dizia: a Filosofia é o uso da inteligência humana em proveito do ser humano. Ou seja, pode se concluir, nem precisamos pensar muito, que a Filosofia faz parte de mim e da humanidade, mas o que obscurece minha visão e impede de eu veja a luz? (Mito da Caverna). Será que a vida prática, corrida e estressante impede de me espantar com as maravilhas do mundo - Aristóteles – disse mais ou menos isto: o estupor, o encantamento com o mundo suscita a processo filosófico no homem.
Creio, que a Filosofia sendo uma ciência tendo um objeto de estudo que é o Todo (totalidade das coisas) não é alcançável ao homem moderno e a modernidade tecnológica que tende a especificidade “hoje tem especialista para tudo, vamos do especialista do fio de cabelo ao da menor molécula do universo” tudo bem é necessário especialidade, mas faz com que homem não veja o Todo. Portanto, faz com que o ser humano não se admire com as maravilhas do mundo e também produz uma certa atrofia racional porque tudo já está pronto e não preciso criar mais nada, pois os outros pensam e solucionam problemas por mim.
A Filosofia é o se deixar encantar; é amar o conhecimento [por amor os gregos compreendem três maneiras: Eros que a grosso modo é o amor – desejo, este desejar está ligado a tudo: poder, dinheiro, paz, não é um amor erótico; Ágape é o amor - doação de entrega pelo bem do outro; e a Filia é o equilíbrio entre o Eros e o Ágape ou seja a amizade]. Por fim, a Filosofia é uma busca desinteressada pelo conhecimento é ser amigo (filo) do saber, da sabedoria (Sofia).
Portanto, a Filosofia está em nossas vidas no cotidiano, mas deixamos de nos maravilharmos com o mundo, com a natureza, com o homem e com o transcendente.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Arché

Olá Amigos!!!
Este espaço é um importante meio de divulgação da Filosofia como ferramenta educacional, social e pessoal.
Sejam bem vindos!!!
Prof° Rodrigo.

O que é a verdade?