sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Resumo para o provão 3º E. Médio (4º Bimestre)

1. Platão e a Justa Desigualdade
A cidade de Atenas, no período de Platão era uma cidade – Estado com muitas desigualdades sociais. Seu regime político era a DEMOCRACIA DIRETA e ESCRAVISTA o direito a cidadania era dada ao homem livre nascido na cidade, ou seja, segundo os historiadores uma parcela de 10 % da população local.
Na sociedade ateniense havia três classes que organizavam a sociedade na atribuição da polis.

I. MAGISTRADOS: formado pelos governantes que elaboram as leis.
II. GUERREIROS: defender a cidade.
III. ARTIFICES ou TRABALHADORES: (artesãos, lavradores e comerciantes) responsáveis pelo provimento dos bens necessários a sobrevivência da cidade.

Segundo o filósofo ateniense não há desigualdade desde que cada cidadão seja encaminhado “educado” para sua função de acordo com a sua natureza (alma: racional, irascível ou concupiscente).
A cidade justa é organizada pela justa medida, ou seja, onde cada cidadão ocupa seu lugar designado por sua natureza.

1.2 Platão e a teoria da alma

O conceito de justiça de Platão é reforçada pela teoria da alma. De acordo com o pensamento platônico a alma humana é dividida em três partes e cada uma tem uma função específica:

I. RACIONAL: é a função da alma e responsável pelo conhecimento, localizada na cabeça.
II. IRASCÍVEL: é a parte que se irrita ou enraivece, sua função é defender o corpo contra o que pode ameaçar sua segurança localiza – se no peito.
III. CONCUPISCENTE: é responsável pela conservação do corpo (necessidades básica: comer, beber, reproduzir) localiza – se entre o abdômen e partes adjacentes.

O homem virtuoso é aquele em que cada parte da alma realiza na medida justa a função que lhe cabe, sob o domínio da parte racional.

Partes da alma / Função
Racional / pelo conhecimento.
Irascível / defender o corpo.
Concupiscente / necessidades básicas para sobrevivência do corpo.
Classes Sociais / Função / Virtude
Magistrados ou governantes / governar com sabedoria / prudência
Guerreiros / defender a cidade / fortaleza e coragem
Artifices ou trabalhadores / satistazer as necessidades do corpo / temperança


2. Filosofia e Ciência

2.1 Filosofia e Ciência uma origem comum e um destino de separação

No florescimento da Filosofia, quer dizer em sua origem não havia uma distinção entre Filosofia e Ciência. A Filosofia era considerada o conjunto de todos os conhecimentos: físicos e metafísicos, pois a Filosofia tem como objeto de estudo o Todo, ou seja, a totalidade da realidade.
Antigamente o mundo era compreendido a partir de duas questões (problemas): o homem e a natureza. A Filosofia buscava dar respostas para estes dois problemas. Com o advento do Período Medieval a Filosofia começa a perder seu domínio, pois a Igreja Católica inicia o processo de fragmentação do conhecimento com a TEOLOGIA (Ciência que estuda Deus). Já na Idade Média a Física, Matemática, Biologia e outras ciências começam a ter uma maior autonomia em relação a Filosofia delimitando seu campo de investigação.
Entre os séculos XVI e XVII os cientistas percebem que com a Ciência é possível observar a natureza para se verificara as hipóteses, comprovando ou negando seus experimentos.
Em meados do século XIX a Ciência exige do cientista a neutralidade em seus estudos, pois a subjetividade pode comprometer o e experimento científico, ao contrário a Filosofia pede para que o filósofo se posicione em relação ao objeto de estudo.
Por fim, a Filosofia questiona o método científico, o processo de conhecimento como um todo, refletindo sobre o valor e o sentido da vida e a existência humana.

Bibliografia: Caderno do Professor: Filosofia, Ensino Médio – 3ª Série, Volume 2. Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe, Adilton Luis Martins, Luiza Christov, Paulo Micelli, Renê José Trentin Silveira, - São Paulo; SEE, 2009.

Caderno do Professor: Filosofia, Ensino Médio – 3ª Série, Volume 3. Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe, Adilton Luis Martins, Luiza Christov, Paulo Micelli, Renê José Trentin Silveira, - São Paulo; SEE, 2009.

OBS. Este resumo é apenas um roteiro para auxiliar nos estudos, portanto complemente com a matéria que foi trabalhada em sala de aula.
Bom estudo!!!!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Resumo para o provão 2º E. Médio (4º Bimestre)

1. Tornar-se indivíduo

1.1 Paul Ricoeur

Nasceu em Valence (1913) e morreu em Chatenay Malabry (2005); filósofo francês do período que seguiu a II Guerra Mundial. Estudou na Université Paris Sorbonne – Paris IV - França, na Université Catholique de Louvain – Belgica e foi pesquisador na Yale University – EUA.

1.2 Como nós pensamos o indivíduo?

• Indivíduo possui duas dimensões (1) como membro de uma sociedade, (2) ser independente e autônomo “sentido moral”
• Homem é um indivíduo autônomo e independente.
• Paul Ricoeur questiona o processo de individualização. Como nos individualizamos? Nos individualizamos através da LINGUAGEM.
A LINGUAGEM é o ponto de partida; por meio dela nos expressamos e dizemos o mundo, ou seja, é a uma forma de colocar para fora aquilo que pensamos. Através da linguagem o ser humano é capaz de dizer o indivíduo de três formas:

I. DESCRIÇÕES DEFINIDAS: existe um entrecruzamento de categorias para designar um indivíduo “O executivo que sempre compra o jornal de esportes”
EXECUTIVO: de todos os executivos nos referimos ao que sempre compra o jornal de esportes.
JORNAL DE ESPORTES: de todas as pessoas do mundo nos referimos ao indivíduo que sempre compra o jornal.

II. NOMES PRÓPRIOS: definição específica e permanente (singularidade do indivíduo) “Luis eu me refiro ao Luis, resta me especificar suas propriedades: O Luis da casa azul da esquina.”

III. INDICADORES: que podem ser pronomes pessoais (eu e tu); pronome demonstrativo (isto e aquilo); advérbio de lugar (aqui e além); advérbio de tempo (amanhã e agora); além de outras categorias gramaticais.
Os indicadores são diferentes dos nomes porque podem designar seres diferentes.

1.3 Ipseidade

A IPSEIDADE é a fala que usamos para dizer o que pertence ao indivíduo à sua singularidade. Aquilo que entre os vários de uma espécie, diferencia um só.
Somos seres que nos caracterizamos por intuir o mundo pela linguagem. Ela nos proporciona o que somos: seres que fazem uso desta linguagem para se expressar, ouvir e interpretar.
Dizer quem somos: quem é este (eu), para falar deste (eu) temos que narrar e ao narrar somos obrigados a dizer a ação desse sujeito.


2. A sujeição

2.1 Michel Foucault (1926 – 1984)

Michel Foucault nasceu em Poitiers (15 de junho de 1926) e morreu em Paris (25 de junho de 1984). Graduou – se em Filosofia pela École Normale Supérieure em 1948 estudou também psicologia, história e medicina.
O Filósofo estruturalista foi um dos idealizadores do Departamento de Filosofia da Universidade Paris – Vincennes (Paris – VIII). Levaria consigo para este departamento os filósofos: Gilles Deleuze, François Châtelet. Em 1970 assume a cátedra de História dos Sistemas de Pensamentos no Collège de France ministrando seus cursos até sua morte em 1984.
Foucault militava a favor das causas sociais participando dos protestos estudantis daquele período e em 1971 criou o GIP (Grupo de Informações sobre Prisões).

Obras:
História da Loucura na Idade Clássica - 1961
Arqueologia do Saber - 1969
Vigiar e Punir - 1975
História da Sexualidade (3 volumes0
1. A Vontade de Saber – 1976
2. O Uso dos Prazeres – 1984
3. O Cuidado de Si – 1984

2.2 Vigiar e Punir

Na Idade Moderna o corpo se torna alvo de dois tipos de pesquisas (1) anátomo – metafísica e outra (2) técnico – política.
A relação corpo anátomo – metafísica busca entender as funções do corpo procurando compreender como um conjunto moral. Exemplo: braço. O que é? Para que serve? Como funciona? Qual sua função biológica e moral? Esta forma de observar o corpo era sobre tudo dos médicos e filósofos.
O corpo observado a partir da visão técnico - política encaminha o corpo para adaptar – se ao ideal de vida social, utilizando técnicas para fazer com que a pessoa fosse capaz produzir algo, exemplo: como transformar uma pessoa molenga em um atleta ou como fazer um trabalhador produzir mais em menor tempo.
É possível perceber que Foucault observa as técnicas usadas para dominar e domesticar o corpo na Idade Moderna.

2.3 Práticas disciplinadoras das Instituições Modernas

A) DISTRIBUIÇÃO: colocar o indivíduo em um lugar escolhido por nós.
• Construir muros e cercas para separar as pessoas do contato com a sociedade para evitar problemas.
• Separar em grupos fazer com que cada um encontre seu espaço.
• Lugar funcional colocar a pessoa em um espaço em que possa ser vigiada.
Toda a separação tem um ideal de fila para prevalecer a hierarquia.

B) Controle de Tempo
• Pelos horários: hora para chegar, sair, almoçar...
• Marcar o tempo de sua ação: quantas peças o funcionário produz em uma hora.
• Disciplinar o corpo: para fazer bem feito.
• Adaptar o corpo aos objetos.

C) Controle de Gêneses
• Separar o veterano do aprendiz.
• Necessidade de exercícios: separar aqueles que precisam treinar mais para melhorar seu desempenho.
• Testes para medir a habilidade.
• Dar atividade conforme as habilidades de cada um.

D) Recursos para um Bom Adestramento
• Vigilância: observar para corrigir ou punir.
• Sanção: formas de punir as pessoas que não cumprem seus deveres.
• Exame: ao saber que vão ser testados os indivíduos se autovigiam.
• Documentação: produzir o histórico da pessoa.


Bibliografia: Caderno do Professor: Filosofia, Ensino Médio – 2ª Série, Volume 2. Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe, Adilton Luis Martins, Luiza Christov, Paulo Micelli, Renê José Trentin Silveira, - São Paulo; SEE, 2009.

Site: http://pt.wikepedia.org/wiki/Michel_Foucault acessado em 10 de novembro de 2009.

REALE, Giovanni e ANTISERI, Dario. História da Filosofia. Vol 3. São Paulo, Paulus. 2005. p. 949-952.

Revista: Discutindo Filosofia. Escala Educacional. Ano 1. Nº 6.

OBS. Este resumo é apenas um roteiro para auxiliar nos estudos, portanto complemente com a matéria que foi trabalhada em sala de aula.
Bom estudo!!!!

domingo, 8 de novembro de 2009

Resumo para o provão 1º E. Médio (4º Bimestre)

1. Introdução à Filosofia da Religião (Deus e a Razão)

1.1 Deus como causa do mundo

Vamos analisar os conceitos sobre Deus a partir de alguns filósofos.
Platão: diz que não há um deus criador de tudo, mas existe um responsável pela organização do mundo denominado por Platão de Demiurgo (Artífice) que criou o mundo material “imperfeito” ao contemplar o mundo perfeito das Ideias.

Aristóteles: Deus é o primeiro motor “tudo o que é movido é movido por alguma outra coisa”, e o primeiro motor movimenta todas as coisas e não é movido por nada. Na obra Metafísica o primeiro motor é denominado THEÓS (Deus em grego) pelo filósofo estagirita.

Plotino: Deus é uno e as coisas que emanam desta fonte não se separam dela. O mundo é parte de Deus.

Filosofia Cristã: a ideia de que o mundo emana de Deus não é fundamentada, por que Deus é puro, homogêneo e não pode ser dividido. “Ao criar Deus estava separado do mundo.”

1.2 Deus não pode ser provado pela razão

Na História da Filosofia muitos pensadores utilizaram a razão para provar a existência de Deus como Aristóteles (Primeiro Motor), São Tomás de Aquino (Inteligência Ordenadora).
Segundo o filósofo Immanuel Kant a razão é limitada em vários aspectos, sendo assim, com a razão o homem não prova a existência de Deus, mas no livro Crítica da Razão Prática o filósofo alemão diz que a racionalidade objetiva está envolvida com a vontade.
É na VONTADE livre que podemos provar a existência de Deus.
A VONTADE é a consciência moral é o DEVER que está ligado ao real e ao bem, portanto esta busca pelo bem nos leva a Deus, pois Deus é o sumo bem.


2. Filosofia Política

2.1 As várias formas de pensar o Estado

Para falar sobre as diversas formas de refletir sobre o Estado é necessário analisar o conceito de Cidade-Estado: é uma organização política baseada na cidadania, formada por homens livres (cidadãos), estrangeiros e escravos, era uma forma de organização política do mundo grego antigo.
Na Grécia a Cidade-Estado de Atenas tinha um maior destaque, pois ali imperava uma nova forma de governo a DEMOCRACIA PARTICIPATIVA, em que o homem livre (cidadão) tinha o direito de participar da vida pública defendendo seus direitos na ágora (praça) em debates com os demais cidadãos. O que diferencia a democracia do mundo antigo da democracia praticada hoje? A democracia hoje é representativa eu elejo alguém para me representar nas decisões da administração do Estado.


2.2 Platão (427-347 a.C.)

Na visão de Platão a democracia tem falhas, pois os bem-nascidos mantinham o poder e a corrupção. Sendo assim, propôs repensar a política da forma que fosse praticado a justiça.
Platão pensa o Estado de maneira organicista (como se fosse um organismo vivo “um homem gigantesco”) por isso, a cidade possui uma divisão em três classes, como o homem que também tem uma alma tripartida.

2.2.1 As partes da alma na visão platônica

Segundo o filósofo grego a alma é divida em três partes.
1. Parte racional: responsável pelo uso da razão.

Partes irracionais
2. Irascível: responsável pelos impulsos e desejos.
3. Concupiscente: responsável pelas necessidades básicas (comer, beber, dormir...)

Cada parte da alma corresponde a uma classe social na organização da cidade. E também para o filósofo ateniense cada parte da alma tem sua localização: a racional na cabeça, a irascível no tórax e a concupiscente no abdômen e partes adjacentes.

2.2.2 Organização do Estado

Para o ateniense a organização da cidade ocorre na divisão em três classes e o cidadão era direcionado para uma destas classes de acordo com educação recebida e também conforme a natureza de sua alma (racional, irascível ou concupiscente).
A divisão das classes:
1. Magistrados e governantes: seram escolhidas para seu cargo devido sua capacidade RACIONAL, eram responsáveis por governar com sabedoria.
2. Guerreiros: são encontrados entre os que tinham coragem e força (IRASCÍVEL) sua responsabilidade é proteger a cidade com fortaleza.
3. Trabalhadores ou artífices: (artesãos, comerciantes e agricultores) que estariam entre as pessoas temperantes, equilibradas que refreiam seus desejos (CONCUPISCENTE), responsáveis por prover as necessidades da cidade.
Segundo Platão cada classe seria constituída por meio da educação e não mais pelo nascimento.


3. O Leviatã de Thomas Hobbes

3.1 Thomas Hobbes (1588-1679)

Hobbes nasceu em Westport (Inglaterra) era filho de uma família humilde e foi apoiado pelo tio, estudou na Universidade de Oxford e tornou-se preceptor de Carlos II futuro rei da Inglaterra. Era defensor ferrenho do absolutismo (poder centralizado na mão do monarca).

3.2 O Pacto Social

Hobbes fazia parte do grupo dos filósofos contratualista (acredita que o Estado nasce de um pacto ou contrato social entre os homens).
Segundo o filósofo inglês há dois bens fundamentais para o homem: (1) a vida e sua conservação, (2) os valores são convencionais.
Para preservar a própria vida o homem cria o PACTO SOCIAL que é um acordo entre os homens para a criação do Estado, ou seja, os homens saem do ESTADO DE NATUREZA e se dirigem ao ESTADO CIVIL ao transferir seus poderes junto com outros os homens para um homem ou uma assembleia de homens para manter a paz.

3.3 O Estado de natureza

O Britânico Hobbes afirma que os homens são egoístas “homo homini lupus” “o homem é lobo do homem”, pois os homens estão em constante guerra entre si “bellum ominum contra omnes” a “guerra de todos contra todos”.
Neste estado de natureza cada homem sobrevive com medo de perder a própria vida

3.4 Como evitar a guerra de todos contra todos?

Para evitar a guerra o homem utiliza a razão para realizar a paz e manter a vida, descobrindo as leis gerais que protegem a vida (LEI NATURAL) que nascem da razão humana.

3.5 O Estado Civil

Os seres humanos pactuam entre si para viver em paz, transferindo seus direitos ao Leviatã (Estado) que é representado por um ou uma assembleia de homens.


4. O Espírito das Leis (Montesquieu 1689 – 1755)

Montesquieu foi um dos grandes teóricos do liberalismo político de sua época além de jurista, diplomata etc...

4.1 O Espírito das Leis

• Analisa as causas da política (como funciona?).
• Através da razão cada povo cria suas leis e normas.
• Pensa vida política inspirado na ciência.

4.2 Os tipos de governo

• REPÚBLICA: poder é do povo.
• MONARQUIA: poder é do rei sob a lei.
• DESPÓTICO: a soberania esta nas mãos de uma pessoa que obedece a sua vontade.

4.3 Os três poderes

• EXECUTIVO: (presidente, governadores e prefeitos) eles executam as leis.
• LEGISLATIVO: (senadores, deputados federais e estaduais e vereadores) eles legislam em suas câmaras criando as leis.
• JUDICIÁRIO: (magistrados) cabe a eles julgarem os processos nas varias instâncias da justiça.


Bibliografia: Caderno do Professor: Filosofia, Ensino Médio – 1ª Série, Volume 2. Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe, Adilton Luis Martins, Luiza Christov, Paulo Micelli, Renê José Trentin Silveira, - São Paulo; SEE, 2009.

Caderno do Professor: Filosofia, Ensino Médio – 1ª Série, Volume 3. Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe, Adilton Luis Martins, Luiza Christov, Paulo Micelli, Renê José Trentin Silveira, - São Paulo; SEE, 2009.

OBS. Este resumo é apenas um roteiro para auxiliar nos estudos, portanto complemente com a matéria que foi trabalhada em sala de aula.
Bom estudo!!!!